Os dez melhores livros que eu li em 2015
Humana DC
Para esta lista não expressa
uma ordem de melhores, seja ela crescente ou decrescente, eu apenas fui olhando
os livros que li este ano e selecionei os dez que mais me agradaram.
“Em outubro de 1805, os exércitos russos ocupavam vilas e
cidades do arquiducado da Áustria, mais regimentos continuavam a chegar da
Rússia e aquartelavam-se junto à fortaleza de Braunau, trazendo grande
transtorno para os habitantes, em cujas casas se instalavam. Em Braunau, ficava
o quartel-general do comandante em chefe Kutúzov.”
Apesar deu ter feito esta leitura em sua maior parte em 2014 eu
finalizei em 2015, portanto está aqui, considerada como leitura de 2015.Um belo
de um calhamaço, o que eu devo confessar que eu gosto por ficar envolvida com a
história e seus personagens por um longo tempo (eu não leio rápido), desta
forma fica até difícil de terminar o livro, pois sinto como tivesse uma relação
de amizade com os personagens. Livro histórico incrível que também merece
comentários a parte.
·
O Cão dos Baskerville – Sir
Arthur Conan Doyle
“Uma história de horror ambientada nas fantásticas paisagens da
Inglaterra. O caso mais assustador do imbatível Sherlock Holmes. Considerado um
marco do romance policial, O cão dos Baskerville arrebata o leitor com um clima
de ameaça constante, estranhas pistas e inúmeros suspeitos!”
Incrível
história, tenho lido a série de livros com Sherlock Holmes, e dos que li até
agora este foi o mais envolvente e divertido. Já tenho mais dois livros na
minha interminável lista de livros que desejo ler, mas devido ao entusiasmo que
este livro deixou já passou na frente de muitos.
·
O Festim dos Corvos – George
R. R. Martin
“Em O
festim dos corvos, o quarto livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo,
George R. R. Martin continua a narrativa das épicas aventuras nos Sete Reinos,
onde muitos perigos e disputas ainda estão por acontecer. Além dos combates que
se estendem por todos os lados, a ameaça agora também chega pelo céu!”
Diferente de muitos comentários que li e ouvi que consideram
este livro o pior da série, muito parado, entre outras reclamações, eu gostei
muito, mais do que do quinto, que nem entrou nesta lista, e parece que a
preferência entre estes dois últimos livros é para o quinto. Talvez eu ter
feito um hiato entre o terceiro e o quarto livro tenham ajudado bastante, o que
não fiz para o quinto, não sei, gosto do desenvolvimento dos personagens. Estou
aguardando o sexto, veremos.
·
Vida Querida - Alice Munro
“Eu não
voltei para casa para a última recaída ou para o funeral da minha mãe. Eu tinha
dois filhos pequenos e ninguém em Vancouver com quem pudesse deixa-los. Nós mal
poderíamos ter pagado a viagem, e o meu marido tinha certo desprezo por
comportamentos formais, mas por que pôr a culpa nele? O meu sentimento era o
mesmo. Nós dizemos de certas coisas que elas não podem ser perdoadas, ou que
nunca vamos nos perdoar. Mas perdoamos – perdoamos o tempo todo.”
Acho que esta foi a leitura mais surpreendente do ano, eu queria
ler um livro da Alice, mas ela me pegou de surpresa, ainda mais que fazia tempo
que não lia contos. Amei sua forma de abordar temáticas como amor, família,
casamento etc.
·
Convite para um homicídio –
Agatha Christie
Nas pequenas aldeias costumam ocultar-se grandes paixões,
capazes de cometer os piores crimes. No entanto, nessas enganosamente
tranquilas comunidades rurais também moram solteironas idosas, que enquanto fazem
croché, observam tudo, e podem valer mais do que mil policiais juntos. O
exemplo mais extraordinário dessa classe de mulheres é miss Marple, tão sagaz
como Poirot e mais modesta do que ele. Defrontada a uma série de homicídios que
começam com um assassinato anunciado como se se tratasse de um jogo macabro a
simpática e bondosa miss Marple, que sabe descobrir a maldade escondida sob as
mais honestas e inocentes aparências desmascara o culpado, algo que não tinham
conseguido fazer os investigadores profissionais mais experientes.”
Primeiro livro que lei da Agatha Christie com a personagem Miss
Marple, o que me agradou bastante, achei muito interessante acompanhar sua
forma de pensar, de montar o caso... recomendadíssimo.
·
Arsène Lupin, ladrão de
casaca – Maurice Leblanc
“A alta sociedade
francesa diverte-se a bordo do transatlântico Provence, quando chega a notícia:
Arsène Lupin, o ladrão impossível de se capturar, viaja disfarçado entre os
passageiros. Eis a chance de o Inspetor Ganimard prender o homem capaz de
realizar crimes perfeitos e fugas espetaculares. Conto de estreia deste ícone
da literatura policial, “A detenção de Arsène Lupin”, de 1905, é a primeira das
nove aventuras aqui reunidas, revelando um criminoso galante e sedutor, guiado
pelo prazer do desafio. Um anti-herói que se dá até ao luxo de ajudar a polícia
em casos difíceis. Conheça um oponente à altura de Sherlock Holmes – ou
“Herlock Sholmes”, na versão de Maurice Leblanc – e prepare-se para torcer pelo
ladrão.”
É exatamente como diz no livro, Arsène Lupin é galante e
sedutor, você sabe que ele é o ladrão, porém de repente você se pega torcendo
por ele. Histórias envolventes e divertidíssimas.
·
Poesia Errante – Carlos
Drummond de Andrade
Amanhecer: o mais antigo
Sinal de vida sobre a Terra.
Amanhecer: ainda o mais novo
sinal de vida sobre a Terra.
Amanhecer e vida humana
O que dizer sobre este livro do
Drummond... introduzi a leitura de poesia em minha lista de livros para 2015,
porque já há algum tempo não lia nada de poesia e vi que tinha este livro que
eu ainda não havia lido na estante, e assim foi a minha escolha, seja lá como
for uma bela escolha.
·
A Condessa de Barral – Mary
del Priore
“A relação do imperador com a condessa quebrou regras e
despertou ciúmes, sobretudo pela personalidade única de Barral, que viveu à
frente do seu tempo. Condessa de Barral é um rico painel do século do
Romantismo e, ao mesmo tempo, uma homenagem a um amor que nasceu improvável,
mas se manteve vivo por décadas.”
Já mencionado aqui no blog leitura
recomendada.
·
E não sobrou nenhum – Agatha
Christie
“Dez
soldadinhos saem para jantar, a fome os move;
Um deles
se engasgou, e então sobraram nove.
Pensou
consigo:
É horrível
– exatamente como nós aqui esta noite...
Por que
motivo Anthony Marston desejava morrer?
Ela não
queria morrer.
A morte
era – para as outras pessoas...”
Mais um livro da Agatha Christie e este sempre muito bem
recomendado e não para menos, esta história foi escrita de tal forma que não dá
para ignorá-la, confesso que como quase sempre eu não descobri o assassino.
Penso em comentar melhor esta obra em outra ocasião.
·
Vlad, a última confissão – C.
C. Humphreys
“... aço contra aço, quebrar de ossos, gritos de raiva, dor,
terror, Vlad não sentia nem ódio nem medo, só a ânsia de tirar a vida de outro
inimigo. Alguém que queria se provar mais forte, e fracassava. Esbravejando com
fúria, um turco enorme passou correndo por sobre os corpos de seus camaradas,
levantando sua espada em um arco impossível de deter em direção à cabeça dele.
Não havia outro lugar para ir a não ser para trás. Seu pé bateu na plataforma
do molinete, a lâmina passou a um dedo de seu rosto, a força fazendo-a se
enfiar no chão, e a madeira segurando-a ali o tempo suficiente para Vlad passar
sua cimitarra direto pela garganta do turco.”
Também já mencionado aqui no blog.
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