segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Grama

Delícia de Grama


Hum! Essa grama está muito boa.

E não sobrou nenhum


E não sobrou nenhum.

Agatha Christie



“Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move;

Um deles se engasgou, e então sobraram nove.



Pensou consigo:

É horrível – exatamente como n´s aqui esta noite...

Por que motivo Anthony Marston desejara morrer?

Ela não queria morrer.

Não podia conceber a idéia de querer morrer...

A morte era – para as outras pessoas...”



Livro da Agatha Christie onde não aparecem os seus famosos detetives: Hercule Poirot e Miss Marple. Trata-se de um livro de mistério onde oito personagens que não se conhecem são convidados por um personagem misterioso que ninguém conhece, nem se lembra de tê-lo visto alguma vez, para passar um final de semana em uma ilha, lá encontram cuidando da casa um mordomo e sua esposa, a governanta, somando assim, dez pessoas como em um poema infantil sobre dez soldadinhos, que, diga-se de passagem, cada quarto tem uma cópia deste poema. Esta é a única casa da ilha, não há mais ninguém na ilha, de tempos em tempos um barco vai até a ilha para levar mantimentos ou transportar pessoas, logo após o desembarque estas pessoas ficam isoladas do resto do mundo sem poder sair.

Lá descobrem que o senhor Owen, que os convidou não está, e não se sabe quando ele chegará, bem, eles se instalam e a noite com todos reunidos, obedecendo a instruções de seu patrão o mordomo coloca um disco para tocar onde tem uma gravação fazendo acusações de assassinatos aos seus convidados incluindo o mordomo e sua esposa, cada um começa a se defender, afinal nenhum foi condenado por essas mortes. Até que um deles após beber um drink morre, será um suicídio? Assassinato? E a semelhança com os versos do poema? Uma curiosidade é que em uma mesa da sala há dez soldadinhos de porcelana e após cada morte que acontece um soldadinho é retirado da mesa, não se sabe por quem.

Livro tenso que deixa o leitor curioso até o fim, para saber quem é o assassino e qual a sua motivação. E que mente maligna planeja assassinatos em cima de um poema infantil? Uma história excelente, que diferente de outros livros da Agatha que eu li, este não tem um detetive, bem o detetive é o leitor. Dizem ser impossível para o leitor descobrir quem é o assassino, antes de ser revelado claro, eu até depois de certo tempo estava indo no caminho certo, mas depois tem um acontecimento X que tirou o meu chão e assim não cheguei a conclusão alguma.



Adaptações cinematográficas e para TV



Este livro teve várias adaptações para o cinema e tv, além de ter sido inspiração para outras histórias. Dentre elas destaco dois filmes que assisti e podem ser encontrados no youtube.



O Vingador Invisível de 1945

Filme estadunidense








O Caso dos dez negrinhos 1987

Filme russo




Humana D.C.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Quadro de tapeçaria


Quadros de Tapeçaria


Já dei dica aqui de quadro de quebra-cabeça, outro tipo de quadro que gosto para decorar a casa (ou o Castelo do Duque) são os quadros feitos de tapeçaria. Trata-se de tapeçarias feitas manualmente em talagarça ou juta bordados com lã própria para tapete em diversos pontos diferentes. Nos dois quadros que possuo foi empregado o ponto cruz.

Nestes quadros escolhi colocar moldura, no de beija-flores tem um contorno em lã fina e depois uma moldura clara e uma escura, já na rosa azul ele possui dois contornos finos com azul escuro e uma azul mais claro e só depois a moldura (de dentro para fora). Mas não a necessidade de molduras tem outra forma que colocam uma madeira para sustenta-lo aberto e pendurar, assim fica o tapete livre, gosto desta forma também.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Macarrão de Legumes


Macarrão de Legumes

Ingredientes
·       abobrinhas
·       cenouras
·       azeite
·       Molho de sua preferência (branco, de tomates, etc)
Modo de Preparo
Com um descascador de legumes (ou no meu caso usei aquele descascador da Joseph e Joseph na lâmina que fatia) retire fatias da abobrinha e da cenoura(o miolo da abobrinha não fica muito bom, sugiro utiliza-lo no molho branco).
Em uma panela aqueça o óleo e coloque as fatias de abobrinha com um pouco de sal, acrescente água se necessário (bem pouco). Repita o mesmo processo com a cenoura.
Quando a abobrinha e a cenoura estiverem cozidas (mas consistente) acrescente o molho e está pronto. Eu utilizei molho de tomate grossinho.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Gatos e festa


Quando os Gatos saem os Ratos fazem a Festa

Quando os humanos saem os Gatos fazem a Festa
Por D.C.


A expressão é “Quando os gatos saem os ratos fazem a festa”, mas acho que precisa de uma adequação para “Quando os humanos saem os gatos fazem a festa”. Na minha casa eu não deixo os gatos subirem nos móveis, mas quando não tem ninguém olhando... por que não? Bem, o Duque como a desculpa de tomar sol dentro de casa deita no encosto do sofá, então fiquei com pena do gatinho e pus um pano no encosto para ele deitar, quando o dia está frio ou mesmo chovendo, e é claro que ele deita somente onde tem o pano para ele. Todavia, quando não tem ninguém em casa... quando chegamos tanto o Duque, quanto o Bob, estão sentadinhos no chão próximos à porta nos esperando entrar, que bonitinho, é claro que eles escutam o barulho de chaves ou do carro e saem de onde estiverem e vão para a porta, como quem diz “estávamos ansiosos pelo seu retorno ficamos o tempo todo exatamente aqui”. No entanto a cadeira de balanço está balançando sozinha, com o acento quentinho e o acento do sofá também tem um lugar quentinho. Quanto à cozinha é melhor deixar fechada, veja, os armários são brancos e é possível que após um período que não há ninguém para ver o que se passa dentro dela, encontre se marcas de patinhas nas portas dos armários. E sabe-se mais o que eles fazem quando não tem ninguém olhando. Agora, a expressão é ou não é “quando os humanos saem os gatos fazem a festa”?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Até o fim


Até o Fim

Dirigido por J. C. Chandor

Elenco: Robert Redford

Lançado em 2014



Este filme o Duque não me acompanhou, mas o Bob sim, deitado na cadeira de balanço, o que foi engraçado já que o filme se passa no mar e ele ficava se mexendo e assim balançando para lá e para cá como no mar.

Este filme se passa o tempo todo no mar, trata-se de um navegador (Robert Redford) que está navegando sozinho pelo oceano pacífico, bem não temos nenhuma explicação das suas motivações para ele fazer isso, não se sabe de onde saiu, ou para onde ele está indo, nem ao menos o seu nome. O que vamos ter conhecimento é que a certo momento o seu veleiro colide com um contêiner o que faz um buraco no casco e a água que entra faz muitos estragos nos seus equipamentos e na parte elétrica do veleiro.

Ele consegue consertar o casco, mas este acontecimento será apenas o princípio dos seus problemas, que sem meios de comunicação e aparelhos modernos de localização deve enfrentar as adversidades que estão por vir, em uma luta pela sobrevivência.

Uma curiosidade desse filme é que Robert Redford é o único ator, não há nenhuma cena do passado, por exemplo, e como ele está sozinho ele não fala o que para mim é estranho, pois geralmente nós dizemos coisas para nós mesmos, principalmente quando ocorre alguma coisa errada, acho algo bem espontâneo, mas no filme suas únicas palavras é no início como voz fora de cena que é dirigida não se sabe para quem e em suas tentativas de conseguir ajuda.

Eu confesso que quando ouvi falar deste filme pensei que seria muito parado, mas prendeu a minha atenção do início ao fim, perdi completamente a noção de tempo. Valeu a pena.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Primeiro Vídeo

Primeiro Vídeo

Este é o primeiro vídeo do Duque e do Bob.



Música composta por Cláudio Santoro executada por D.C.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Descascador de Legumes


Utensilio de Cozinha

Uma postagem rapidinha apenas para compartilha a respeito de um utensilio que adquiri recentemente e que estou gostando bastante. É o descascador de legumes da Joseph e Joseph. Mas o que ele tem de especial? Para começar é três em um, em uma lâmina descasca de forma lisa, a outra lamina é de serrinha e uma terceira faz fatias bem fininhas, o que é ótimo para fazer o macarrão de legumes, que eu amo (receita em breve). Ele possui esse formato arredondado justamente para você gira-lo e trocar de lâmina. Gostei bastante do produto, exceto pelo seu preço que é alto, eu por sorte peguei uma boa promoção. Mas, fica a dica.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Cavaleiro dos Sete Reinos


O Cavaleiro dos Sete Reinos, histórias do mundo de gelo e fogo
 
de George R.R. Martin


 “Duzentos anos após a Conquista, a dinastia Targaryen vive seu auge. Os Sete Reinos de Westeros atravessam um tempo de relativa paz, nos últimos anos do reinado do Rei Daeron, o Bom.

É neste cenário que Dunk, um menino pobre da Baixada das Pulgas, tem uma chance única: deixar a vida miserável em Porto Real para se tornar escudeiro de um cavaleiro andante.

Alguns anos depois, o cavaleiro morre e Dunk, já adulto, decide tomar seu lugar e fazer fama no torneio de Campina de Vaufreixo.

É quando conhece Egg, um menino de dez anos, cabeça totalmente raspada, que é muito mais do que aparenta ser. Dunk aceita Eggg como seu escudeiro e, juntos, viajam por Westeros em busca de trabalho e aventuras, Uma grande amizade nasce entre eles – uma amizade pela vida toda, mesmo quando, anos mais tarde, os dois personagens assumem papéis centrais na estrutura de poder dos Sete Reinos.”

 

Este é um livro de George Martin no mesmo universo das Crônicas de Gelo e Fogo que não encontro tantos comentários a respeito, comparado a série de livros e mesmo o livro O Mundo de Gelo e Fogo, talvez porque os acontecimentos deste livro não estejam diretamente relacionados as Crônicas de Gelo e Fogo.

As histórias deste livro se passam cerca de noventa anos antes de A Guerra dos Tronos, e sim as histórias, pois trata se de três histórias entorno deste cavaleiro. Não estou de acordo com a sinopse do livro quanto a sua busca de fama em um torneio, pois o que eu vi foi que ele entra no torneio por necessidade, ele não queria ganhar o torneio, e sim ganhar uma disputa para melhorar a sua situação financeira, pois armadura, escudo, espada e cavalo tem um custo, assim melhorando sua situação ele poderia seguir com sua vida de cavaleiro andante.

Uma coisa interessante é que ao longo livro ele nos conta como um verdadeiro cavaleiro deve agir, os ensinamentos de seu mestre até quanto a coisas que poderíamos achar pequenas como, por exemplo, neste trecho em um dia muito quente: “Ele teria ficado feliz de tirar a própria túnica, mas isso não cairia bem. Um cavaleiro andante podia andar de peito nu se quisesse, não tinha ninguém para envergonhar além de si mesmo. Era diferente quando sua espada era juramentada. “Quando você aceita a comida e a bebida de um senhor, tudo o que faz reflete nele”, Sor Arlan costumava dizer. “Sempre faça mais do que ele espera de você, nunca menos. Nunca recue diante qualquer tarefa ou dificuldade. E, acima de tudo, nunca envergonhe o senhor que você serve”.”

Quanto à escrita em As Crônicas de Gelo e Fogo Martin nos mostra diversos pontos de vista, cada capítulo é intitulado por um personagem e vemos tudo o que se passa pelos olhos deste personagem, quando passamos para outro capítulo com o título de outro personagem vemos tudo pelos olhos deste outro personagem, neste livro o autor também nos mostra a história através de um personagem, e é exatamente isso nas Crônicas os pontos de vista mudam, em o Cavaleiro dos Sete Reinos estamos o tempo todo acompanhando o ponto de vista de Dunk, não vemos nada que se passe longe de Dunk.

Por fim trata se de um livro muito divertido, que quanto começa se a ler um conto é difícil larga-lo, pois desperta muita curiosidade a respeito do que poderá acontecer com o personagem, e mesmo ao terminar um conto eu deseja logo começar o próximo para saber qual seria sua próxima aventura e ao terminar o livro ficou aquele gosto de quero mais.