terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Cavaleiro dos Sete Reinos


O Cavaleiro dos Sete Reinos, histórias do mundo de gelo e fogo
 
de George R.R. Martin


 “Duzentos anos após a Conquista, a dinastia Targaryen vive seu auge. Os Sete Reinos de Westeros atravessam um tempo de relativa paz, nos últimos anos do reinado do Rei Daeron, o Bom.

É neste cenário que Dunk, um menino pobre da Baixada das Pulgas, tem uma chance única: deixar a vida miserável em Porto Real para se tornar escudeiro de um cavaleiro andante.

Alguns anos depois, o cavaleiro morre e Dunk, já adulto, decide tomar seu lugar e fazer fama no torneio de Campina de Vaufreixo.

É quando conhece Egg, um menino de dez anos, cabeça totalmente raspada, que é muito mais do que aparenta ser. Dunk aceita Eggg como seu escudeiro e, juntos, viajam por Westeros em busca de trabalho e aventuras, Uma grande amizade nasce entre eles – uma amizade pela vida toda, mesmo quando, anos mais tarde, os dois personagens assumem papéis centrais na estrutura de poder dos Sete Reinos.”

 

Este é um livro de George Martin no mesmo universo das Crônicas de Gelo e Fogo que não encontro tantos comentários a respeito, comparado a série de livros e mesmo o livro O Mundo de Gelo e Fogo, talvez porque os acontecimentos deste livro não estejam diretamente relacionados as Crônicas de Gelo e Fogo.

As histórias deste livro se passam cerca de noventa anos antes de A Guerra dos Tronos, e sim as histórias, pois trata se de três histórias entorno deste cavaleiro. Não estou de acordo com a sinopse do livro quanto a sua busca de fama em um torneio, pois o que eu vi foi que ele entra no torneio por necessidade, ele não queria ganhar o torneio, e sim ganhar uma disputa para melhorar a sua situação financeira, pois armadura, escudo, espada e cavalo tem um custo, assim melhorando sua situação ele poderia seguir com sua vida de cavaleiro andante.

Uma coisa interessante é que ao longo livro ele nos conta como um verdadeiro cavaleiro deve agir, os ensinamentos de seu mestre até quanto a coisas que poderíamos achar pequenas como, por exemplo, neste trecho em um dia muito quente: “Ele teria ficado feliz de tirar a própria túnica, mas isso não cairia bem. Um cavaleiro andante podia andar de peito nu se quisesse, não tinha ninguém para envergonhar além de si mesmo. Era diferente quando sua espada era juramentada. “Quando você aceita a comida e a bebida de um senhor, tudo o que faz reflete nele”, Sor Arlan costumava dizer. “Sempre faça mais do que ele espera de você, nunca menos. Nunca recue diante qualquer tarefa ou dificuldade. E, acima de tudo, nunca envergonhe o senhor que você serve”.”

Quanto à escrita em As Crônicas de Gelo e Fogo Martin nos mostra diversos pontos de vista, cada capítulo é intitulado por um personagem e vemos tudo o que se passa pelos olhos deste personagem, quando passamos para outro capítulo com o título de outro personagem vemos tudo pelos olhos deste outro personagem, neste livro o autor também nos mostra a história através de um personagem, e é exatamente isso nas Crônicas os pontos de vista mudam, em o Cavaleiro dos Sete Reinos estamos o tempo todo acompanhando o ponto de vista de Dunk, não vemos nada que se passe longe de Dunk.

Por fim trata se de um livro muito divertido, que quanto começa se a ler um conto é difícil larga-lo, pois desperta muita curiosidade a respeito do que poderá acontecer com o personagem, e mesmo ao terminar um conto eu deseja logo começar o próximo para saber qual seria sua próxima aventura e ao terminar o livro ficou aquele gosto de quero mais.

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